Tudo o que você precisa saber sobre o exame de Papanicolau

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Cuidar bem da saúde, estabelecer uma rotina que contemple o bem-estar mental e físico, além de exames de rotina são hábitos cada vez mais adotados por pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida e longevidade. 

Quando se fala de saúde feminina, há um consenso de que o exame de Papanicolau, (também conhecido como colpocitologia oncótica), é um procedimento médico essencial para a saúde das mulheres, nos diferentes estágios da vida. Por se tratar de um procedimento bastante simples, seguro e eficaz é realizado geralmente em consultório ginecológico durante consulta de rotina.

Trata-se de um exame preventivo realizado para diagnosticar precocemente possíveis alterações nas células do colo do útero antes mesmo que elas se tornem cancerígenas, o que pode evidenciar várias condições ginecológicas como o câncer cervical ou quaisquer outras condições ginecológicas como vaginite, HPV (papilomavírus humano), gonorreia, candidíase que podem ser causadas por vírus, fungos ou bactérias. Caso haja a detecção de qualquer anormalidade, o médico deverá prescrever o tratamento adequado.

Entre as principais causas de morte entre as mulheres ao redor do mundo, está o câncer cervical. Contudo, se diagnosticado em estágios iniciais, com o exame de Papanicolau possui altos índices de sucesso em seu tratamento, culminando na cura da doença. Isso proporciona às mulheres a oportunidade de receber tratamento adequado e salvar vidas.

Durante o processo são coletadas células do colo do útero que serão analisadas em laboratório. Leva poucos minutos e costuma ser bem tolerável para a maioria das mulheres.  Para isso, o médico utiliza uma espátula ou escova especial. Não é necessário utilizar nenhum tipo de medicação e após o exame, a mulher pode retomar suas atividades rotineiras.

A frequência recomendada para o exame de Papanicolau vai variar de acordo com as diretrizes médicas, bem como a idade da paciente. Em geral, a recomendação é que as mulheres o façam por volta dos 21 anos de idade, com frequência que pode ser anual ou a cada três anos, dependendo das recomendações do médico e do histórico de saúde da paciente. Caso a paciente apresente fatores de risco, como infecção por HIV ou histórico familiar de câncer cervical, o acompanhamento pode ocorrer em intervalos mais curtos.

É importante destacar que o exame de Papanicolau é um complemento vital à vacinação contra o HPV, sendo este uma das principais causas do câncer cervical. A vacinação é uma estratégia preventiva eficaz para reduzir o risco de infecção por HPV e, portanto, o desenvolvimento do câncer cervical. Entretanto, o exame de Papanicolau ainda se faz necessário, uma vez que a vacina não protege contra todos os tipos de HPV e não substitui a detecção precoce de células anormais.

Na promoção da saúde das mulheres, o exame de Papanicolau desempenha um papel fundamental, pois oferece a oportunidade para que questões de saúde sexual sejam discutidas, além de proporcionar a oportunidade de aconselhamento médico sobre contracepção, prevenção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), além de outros aspectos importantes essenciais à saúde feminina.

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